COXA SEMPRE!

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEXTA FEIRA É DIA DE ÍDOLO/ CAPITÃO HIDALGO

Desde sua chegada no Coxa, no início dos anos 70,  José Hidalgo Neto já ocupando seu espaço dentro do Coritiba, com o Presidente Evangelino, cantando em prosa e verso a história passada do Hidalgo e premonizando um futuro de glória para o Coritiba sob a regência do número 5 mais famoso da história Coxa Branca. Com a braçadeira de Capitão passou a ser a referencia de um Coritiba que fez história Brasil a fora. O grande timoneiro, o Chinês na administração e o grande Capitão nas quatro linhas. Nesta época tive o prazer de assistir jogos do Coritiba em todos os estádios do Brasil e confesso que nunca vi o Capitão jogar mal, ou não ser o guerreiro que todos esperavam dele. Hidalgo era tão especial, que no histórico jogo da final no Torneio do Povo, o Capitão gerou uma situação tão maluca que o Bahia, vencendo o jogo,2x1, e a um passo do título, com o escândalo que o Capitão fez na sua expulsão, desestabilizou o Bahia, que com dois jogadores a mais perdeu-se no jogo permitindo o gol de empate e por consequências o gol do título para o Coxa. Teve um jogo numa tarde fria e chuvosa de junho de 73, em Ponta Grosa, o time do Coxa acuado, o estádio cheio, o hoje técnico Murici, jogando muita bola, o locutor da Rádio Clube Pontagrossense jogando a torcida contra o time, num jogo muito difícil e tumultuado e mesmo assim o Hidalgo desfilava imponente, jogando muito, o Coxa perdeu, 2x1 mas o velho Capitão fez sua parte. Como homem de rádio não precisa falar nada, sua carreira fala por si. Este foi o Capitão Hidalgo que eu vi jogar, convivi e tenho orgulho de ser privilegiado por sua amizade. Considero “Mingau” junto com o Krugger, Cláudio Marques e Zé Roberto,   os maiores jogadores jogadores que vestiram a nossa gloriosa camisa.

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